"Sim o coração dele batia como um louco e sim eu disse sim eu quero Sims"

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Do dia em que Bloom andou à Deriva


Apresentação de Ulisses no Centro Cultural São Paulo com a intervenção literomusical do Quarteto à Deriva. www.musicaaderiva.com.br

Fotos de Sueli Almeida: www.sueluzfoto.com.br














quarta-feira, 12 de junho de 2013

Crítica por Mariana Marinho na Revista Cult

James Joyce em SP

Em comemoração ao Bloomsday, a capital paulista organiza eventos em homenagem ao escritor irlandês




Mariana Marinho
Sobre o chão repousa Molly Boom (Carina Prestupa) coberta por um lençol branco. Sentado numa cadeira, Leopold Bloom (Paulo Gircys) exibe suas roupas de baixo: uma regata branca, um calção de mesma cor e meias verdes. Numa pequena mesa se encontram duas xícaras, uma cafeteira e um coador de café. Pendurada na cadeira estão as vestes verdes de Bloom. Numa das pontas da lona parda que cobre o chão pode-se ver uma garrafa e um copo. Em outra, dois pequenos pratinhos de metal. Perto de Molly há um vidrinho com um conteúdo pastoso. Mais adiante, uma flor.
Dentro de alguns instantes o público, que começa a entrar no espaço, será convidado a fazer e ser parte de uma viagem multissensorial a partir da obra Ulysses de James Joyce (1882-1941). Trata-se do espetáculo itinerante Ulysses Molly Bloom – Dançando para adiar,  encenado pela Cia. Estrela D’alva de Teatro no Centro Cultural de São Paulo (CCSP).
Durante a peça, a plateia é levada a abandonar a sala e a ocupar a rua e os espaços do CCSP. Na montagem, Leopold Bloom sai de casa para cumprir sua agenda de trabalho, porém, acaba passando o dia vagando pela cidade, adiando seu retorno ao lar enquanto é assombrado e seduzido pela figura de sua mulher, Molly Bloom.
Para Kil Abreu, curador de teatro, a saída da sala fechada é uma necessidade da própria obra.  “Junto com o deslocamento espacial de Leopold Bloom há também osdeslocamentos da subjetividade. O contato do personagem com a cidade é essencial no romance e no espetáculo porque coloca de pé uma dupla tarefa que é o enfrentamento do sujeito com ele mesmo e com a urbe, a ponto de uma coisa quase se confundir com a outra”.
Longe de ser apenas uma homenagem ao Ulysses de Joyce, Ulysses Molly Bloom – Dançando para adiar estabelece um diálogo com a obra. Captando o espírito do romance, os dois atores mergulham numa série de experimentações por meio de uma linguagem viva e rica e da utilização de poucos recursos cênicos.
Bloomsday
A encenação de Ulysses Molly Bloom – Dançando para adiar está inserida na Ocupação James Joyce. Desde o dia 7 de junho, o CCSP cedia uma série de eventos ligados ao escritor. Além do espetáculo da Cia Estrela D’alva de Teatro, a programação é composta por uma oficina sobre experimentação baseada na obra Finnegans Wake, uma palestra ministrada pela professora da USP, Munira Hamud Mutran, sobre Ulysses e a apresentação da peça Odisséia, adaptada por Samir Yazbek e Marco Antônio Rodrigues.
No dia 16 de junho a apresentação de Ulysses Molly Bloom – Dançando para adiar será gratuita em comemoração ao Bloomsday, evento em homenagem a James Joyce. É neste mesmo dia, no ano de 1904, que, no romance, Leopold Bloom perambula por Dublin.
O Bloomsday foi criado em São Paulo no ano de 1988 por Haroldo de Campos (1929-2003). A comemoração paulistana inspirou outras cidades brasileiras como Florianópolis (SC), Santa Maria (RS), Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Na Irlanda, o Bloomsday é tido como feriado.
“Em um mundo de efemérides medíocres, o Bloomsday é uma data em que se comemora não um fato real, mas a existência de um personagem de ficção. O que significa entre outras coisas uma valorização  importante da coisa literária e, por extensão, da invenção, da criação”, argumenta Kil Abreu.
Além do CCSP, a casa Guilherme de Almeida, a Casa das Rosas e o Finnegan’s Pub também organizam uma programação especial para celebrar a 26ª edição paulistana do evento. Confira a seleção CULT da programação:
Programação
11 de junho, às 19h
Abrindo as celebrações do Bloomsday 2013, a professora Maria Teresa Quirino apresentará na Casa Guilherme de Almeida o tradutor Antônio Houaiss, focalizando sua pioneira tradução de Ulysses.
13 de junho, às 19h
A peça Peer Gynt, do norueguês Henrik Ibsen (cuja produção dramática foi objeto de ensaio do jovem James Joyce), e o romance Ulysses, de Joyce podem ser consideradas paródias livres da épica grega Odisseia. As relações entre as duas obras serão abordadas na palestra “Ulysses: um Peer Gynt Irlandês?” ministrada por Pérola Wajnsztejn, Marcelo Tápia e Donny Correia na Casa Guilherme de Almeida
14 de junho, às 19h
Na Casa Guilherme de Almeida serão lançados os dois livros infantis recém lançados pela Editora Iluminuras, cada um contendo um conto de James Joyce, em tradução de Dirce Waltrick do Amarante. São eles O gato e o diabo e Os gatos de Copenhague
15 de junho, às 14h
A Casa das Rosas abre suas portas para o simpósio “Signos”: a Coleção Haroldiana & a Poesia de antes e de agora. O evento trata da importância da coleção – cujo primeiro título foi Panaroma do Finnegans Wake, em 1971 – dirigida por Haroldo de Campos até a data de sua morte.
16 de junho, às 16h
No Finnegan’s Pub ocorre o evento Mulheres de Joyce, que consiste na leitura de fragmentos das obras Dublinenses, Um retrato do artista quando jovem, Ulysses e Finnegans Wake, de Joyce, em diversas traduções e em vários idiomas, com apresentação e comentários de Maria Teresa Quirino. Ao longo das leituras, serão apresentadas as canções: “Down by the Salley Gardens”, “My Pretty Jane” e “Marble Halls”, pelo grupo Irish Dreams (Sílvia Mendonça, Daniel Tápia, Bruno Baldim e M. Tápia); “Flower of the mountain” e “Danny Boy”, por Yun Jung Im (com a participação de Marcelo Freitas e Marcelo Watanabe)
16 de junho, às 21h30
A Casa Guilherme de Almeida participará de uma leitura internacional, online, promovida pelo James Joyce Centre, de Dublin: A Global Bloomsday Gathering: a Reading of Ulysses Around the World. Trata-se de um evento compartilhado por mais de 20 cidades do mundo, como Londres, Auckland, Zurich, Chicago, Shangai e Beijing, entre outras. No Brasil, participarão São Paulo e Santa Maria (RS).
O link para assistir à leitura integral, que durará cerca de 24 horas é: http://globalbloomsday.com
Ocupação James JoyceOnde: Centro Cultural São Paulo – R. Vergueiro, 1000 São Paulo (SP)Quando: 7/06 a 14/06Info.: 11 3397-4002 ou www.centrocultural.sp.gov.br
Bloomsday 2013Onde: Casa Guilherme de Almeida – R. Macapá, 187 – São Paulo (SP), Casa das Rosas – Av. paulista, 37 – São Paulo (SP) e Finnegan’s Pub – R. Cristiano Viana, 358 – São Paulo (SP)Info.: www.casaguilhermedealmeida.org.br, www.casadasrosas-sp.blogspot.com e (11) 3062-3232

Ulisses no Globo Teatro

Reportagem
Cena de Ulisses / Créditos: Sueli Almeida
11/06/2013 - Atualizado em 11/06/2013

Ocupação James Joyce

Autor irlandês é tema de evento no Centro Cultural São Paulo

O dia 16 de junho ficou marcado para os irlandeses como o Bloomsday, pois nele se passa a jornada do personagem Leopold Bloom, narrada no clássico “Ulisses”, do conterrâneo e cultuado autor James Joyce. Por isso, está em curso este mês no Centro Cultural São Paulo a Ocupação James Joyce, que traz dois espetáculos teatrais e palestra relacionados à obra do escritor.

O carro-chefe da ocupação é “Ulisses Molly Bloom, Dançando para Adiar”, premiada encenação da Cia. Estrela D’Alva de teatro que esteve em cartaz entre setembro e outubro de 2012 na capital paulista. A peça é baseada na mais famosa obra de Joyce, que satiriza a saga do personagem mitológico.

Em “A Odisséia”, a obra original de Homero que também será encenada na Ocupação, Ulisses enfrenta diversas provações ao longo de uma década até regressar à cidade natal, onde reencontra Perséfone, que resiste durante todo o tempo às investidas de outros homens apesar das notícias da morte de seu amado. Na releitura de Joyce, Leopold Bloom parte para um dia de trabalho em 1904 e enfrenta diversos contratempos antes de voltar para casa, onde descobre a traição de sua esposa Molly.

– Nós nos interessamos especialmente pela forma como Joyce escreve. Especialmente pelo monólogo de Molly, trecho no final do livro em que há 80 páginas sem qualquer pontuação – explica Ligia Helena, integrante da Cia. Estrela D’Alva.

A exemplo do que ocorre na trama, que se passa em parte nas ruas de Dublin, a montagem ganha as vias do entorno do centro cultural, localizado no bairro de Paraíso. Outro ponto de contato com a história e seu autor poderá ser visto justamente na apresentação do dia 16, quando a trilha sonora do espetáculo será substituída por uma trilha executada in loco e de improviso pela banda À Deriva.

– Joyce era músico, Molly é cantora lírica e o homem com o qual ela trai Bloom é produtor musical. A ideia veio dessa relação do escritor e sua obra com a música – destaca Ligia.

A encenação de “A Odisséia” também ocorrerá em um único dia, 30 de junho, e permitirá compreender melhor o olhar de Joyce sobre a história. A montagem conta com dramaturgia de Samir Yazbek, direção de Marco Antonio Rodrigues e elenco formado por dez atores. Antes disso, no dia 12, a professora Munira Hamud Mutran dá palestra sobre James Joyce e sua obra, com enfoque em “Ulisses”. Na mesma ocasião, o ator Paulo Gircys fará leitura de alguns trechos da obra.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Temporada no CCSP


Hoje, 07 de junho, Bloom traça seu caminho de volta pra casa! Casa não. Para o Centro Cultural São Paulo.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Selecionados - Experimento Finnegans

Abaixo a lista dos artistas selecionados para participarem do Experimento Finnegans, na Ocupação James Joyce do CCSP. Pedimos a todos que compareçam no encontro do dia 05 de junho, quarta feira, às 09h50 e que tragam roupas leves de ensaio.

Camilla Martinez
Carolina Ferraresi
Danielle Gouveia
Dulcinéia Dibo
Fábio Oliveira
Gabriel Castro Cavalcante
Julio César Lorosh
Keyth Pracanico
Kérolly Gritti Fontalva
Matheus Augusto Queiroz de Assis
Maria Eugênia Zamaro
Nilcia de Paula
Olívia Maciel
Patrícia Toscano
Renato Lima     
Tathiane Mattos

Vanderlei Cidral Junior

terça-feira, 21 de maio de 2013

INSCRIÇÕES PRORROGADAS

As Inscrições para o Experimento Finnegans acabam de ser prorrogadas até 03 de junho!


Não deixem de se inscrever!!!


terça-feira, 14 de maio de 2013

OCUPAÇÃO JAMES JOYCE


A Cia. Estrela D’Alva de Teatro desenvolveu ao longo dos últimos oito anos um trabalho voltado para a palavra teatral – o uso das palavras da prosa, da poesia, do texto dramático levado a cena.

Ao encontrar a literatura joyceana – idealizando o Projeto Ulisses – o grupo saltou da pesquisa da palavra para a pesquisa da linguagem. O oceano de possibilidades apresentado por Joyce não se limitou à literária, não só porque o próprio suporte da impressão em papel parece às vezes ser insuficiente durante a leitura, mas porque o dialogo com outras modalidades artísticas como o teatro, a música, a dança, as artes visuais e tantas outras é o que caracteriza esse olhar polifônico do autor.

Assim, quando a Cia. Estrela D’Alva encontrou o Ulisses modernista foi necessário, por exemplo, repensar a especialidade e a realidade não só ficcional, mas concreta do espetáculo – que encontrou não na tentativa aleatória de novos formatos, mas em um mergulho profundo na obra, uma estrutura própria: dentro-fora-dentro, é como o espectador olha para a cena de Ulisses Molly Bloom – Dançando para adiar, que se inicia em uma pequena sala, convida o público a caminhar pela sua cidade e retorna ao ponto de partida, completando uma viagem assim como na trajetória clássica, além de outros aspectos estéticos que caracterizam a poesia do espetáculo e correm em paralelo a essa proposta espacial.

OCUPAÇÃO JAMES JOYCE será uma ocupação em parceria com o CCSP com diferentes eventos focados especificamente na obra de James Joyce a partir deste ponto de vista de um autor e de uma pesquisa teatral polifônica passando pelos enfoques do teatro, da literatura e da música.

As ações serão:

TEMPORADA DO ESPETÁCULO "ULISSES MOLLY BLOOM - DANÇANDO PARA ADIAR"

De 07 de junho a 14 de julho - sextas e sábados, 21h00 e domingos, 20h00.
Ingressos: R$15,00 (inteira)

ULISSES MOLLY BLOOM - DANÇANDO PARA ADIAR EM IMPROVISAÇÕES MUSICAIS COM O QUARTETO Á DERIVA.

Apresentação no dia 16 de junho - 20h00 - gratuita.

EXPERIMENTO FINNEGANS

Um experimento artístico de intervenção cênica e urbana a partir da obra “Finnegans Wake”, do mesmo autor.
O projeto propõe uma primeira experimentação da Cia. em parceria com artistas na descoberta dos elementos que essa obra nos apresenta a partir do aprofundamento de três questões que se deram na criação de “Ulisses Molly Bloom – Dançando para adiar”.
1.    De como uma estrutura linguística inédita à forma de Finnegans Wake pode ser disparador de uma nova estética de fruição teatral;
2.    Da utilização de espaços não convencionais para a criação da cena, sejam eles internos ou externos ao CCSP;
3.    Da utilização da música experimental ao vivo como apoio da criação cênica.
Sabemos que neste livro Joyce já não se sustenta apenas de literatura, a música é um dos pilares fundamentais da obra. Assim, o diálogo com a música e outras linguagens seria explicitado pela presença do grupo de música instrumental contemporânea “Quarteto à Deriva”. Essa exploração será fundamentada e permeada por alguns aspectos que o grupo procura desenvolver em seu trabalho com a linguagem: como a busca por novas estruturas espaciais e temporais resultantes da própria obra de partida, as relações entre a palavra falada e a palavra cantada, o processo de formação do espectador teatral proposto pela obra apresentada e outros.
A Coordenação do experimento será feita por:
Coordenação geral: Paulo Vitor Gircys, Lígia Helena e Marcio de Castro
Coordenação dramatúrgica: Marcio de Castro
Trabalhos de corpo: Carina Prestupa
Trabalhos de voz: Paula Carrara
Improvisação musical: Quarteto à Deriva
A Cia. Estrela D´Alva irá selecionar 15 artistas para participarem deste experimento.
Informações sobre a seleção:
Data da inscrição: de 29 de abril a 22 de maio de 2013.
As inscrições serão aceitas somente por e-mail.
Enviar currículo (máximo de duas laudas) com carta de interesse com uma página para: dace.ccsp@gmail.com
Podem se inscrever artistas das áreas de teatro, música e dança com disponibilidade para as datas e horários descritos na agenda abaixo.
Agenda do Experimento Finnegans
Encontros semanais de 05 de junho a 07 de julho.
Quartas, quintas e sextas, das 10h00 as 13h00.
Apresentações abertas ao público nos dias 16 de junho e 07 de julho (domingos), as 16h00, e no dia 05 de julho (sexta-feira), as 14h00.
Serão selecionados 15 artistas. Haverá uma lista de suplentes caso haja desistência. O resultado da seleção será divulgado no dia 29 de maio no site do CCSP.
Não serão aceitas inscrições incompletas ou fora da data estipulada.

Mais informações em:
http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_cursos_e_oficinas.html#teatro

segunda-feira, 13 de maio de 2013

De quando Molly esteve em Dublin





O Cardápio de Heloisa Alvarez



EU COMI
Por Heloísa Alvarez
E deveria começar assim toda crítica, ou forma de simples agradecimento, feito por todos que foram alimentados com o espetáculo de sábado.
Sou completamente suspeita para falar. Numa fileira de feitores sendo investigados pelo crime cometido, sou a primeira acusada por morrer de amores por esse grupo. Não poderia ser diferente, estou amando.
Se não for muito abusivo, antes mesmo de falar do espetáculo, gostaria de falar da minha particularidade no momento.
Chegando à casa Guilherme, senti o estomago ansioso. Era um dia de muita expectativa. Senti medo, por saber da tamanha responsabilidade que coloquei no ombro de amigos. Principalmente de três amigos (daqueles com letras grandes, de comercial de cerveja. Amigos de longa data, longa jornada, de admiração eterna). Apenas desejei gostar, gostar muito.
Sentei e esperei. Meu coração apressado bateu devagar em seguida.
Ao final, depois de ter chorado, [rido, corrido, caminhado, empurrado algumas senhoras de idade, visto um rato morto no cemitério, uma banda de jazz em um sebo, tentado observar o inobservável, dançado com Bloom, SIM, dancei] cheguei a ponto de deixar de ser uma observadora pesquisando para uma grande crítica posterior. Percebi que não existiam mais expectativas. Eu disse SIM!
Eu corri tal como os personagens tentando identificar quem era ele eu sou quem e eu ele era eu Eu percebi que eu ele entendi entendeu que de tão perdido o sentimento misturado na ação ele eu dançamos Dancei Corri meu Bloom por meio aos carros buzinando ao som de pessoas tão alienadas em seu pequeno veículo de quatro metros quadros em seus territórios intocáveis longe da turbulência que passou por eles Passei. Fluxo de consciência. Dançando para adiar.
- que horas é o enterro?
- às onze, creio. Não vi o jornal.
Em uma tarde, Dublin, meio a Av. Dr. Arnaldo, passei, vi passar, passamos. Perdidos em um único dia, junto aos muitos pensamentos que não conectam e nem pretendem. Pelos episódios dessa Odisseia, associado pela cor, arte, parte do corpo humano, local, horário, tudo que foi completamente pensado e estruturado.
Odisseu - Ulisses – apenas Poldy, é o guri que sente e que ri com o invisível, em uma caminhada peripatética, dançou.
Quanto ao espetáculo nada tenho a dizer, não sei do que se trata, não pude ver. Estive perdida em uma tarde, uma tarde em meus pensamentos.
"Este é o livro ao qual todos somos devedores, e do qual nenhum de nós pode escapar "